quinta-feira, 24 de julho de 2008


O receio de escrever a caneta
Sobre folhas metricamente limitadas.
Sentir o pânico escorrer
Ficando gravado no papel.

Permanente é a tinta,
Que se esgueira,
Fluida.

Não é de mim que brota esta energia,
Esse movimento persistente,
Continuado,
Demente!

Minha é a dúvida,
Minha a aflição,
A inconstância,
A inconsistência puramente resultante da aleatoriedade.

O acaso,
Engrenagem caótica,
Autónoma,
Descendente,
Curva!

(Findou…)

2 comentários:

Stalosia disse...

Não me digas que o teu blog findou...

Fonseca disse...

Compra um lápis, DUH!