Ssss...
Sem...
Ssss...
Se...
Ssss...
Sons sibilantes
Surgiram
Sentia-os...
...
Sucumbiram
sob a força esmagadora
de toda a existência que domina...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Por onde vais de cabeça perdida nas colinas dos teus ombros?
Teus passos têm o peso do tempo,
tuas mãos a incerteza da solidão
e no brilho mortiço dos teus olhos lê-se a dor do abandono.
Para onde vais de asas cortadas e não feridas?
O movimento deixou de ter relação com o futuro.
Agora tudo é presente,
um presente repetido na cadências dos dias.
Das horas sentes o pulsar da ausência,
dos minutos, a vontade de nada
e os segundos, esses fogem-te...
"Que fujam para longe e não tardem!"
Gritaste e eu ouvi,
ouvi porque não me disseste...
Então chorei as lágrimas que não tinhas,
o cansaço teu companheiro,
e virei as costas,
por chorar o que não tinha direito.
Teus passos têm o peso do tempo,
tuas mãos a incerteza da solidão
e no brilho mortiço dos teus olhos lê-se a dor do abandono.
Para onde vais de asas cortadas e não feridas?
O movimento deixou de ter relação com o futuro.
Agora tudo é presente,
um presente repetido na cadências dos dias.
Das horas sentes o pulsar da ausência,
dos minutos, a vontade de nada
e os segundos, esses fogem-te...
"Que fujam para longe e não tardem!"
Gritaste e eu ouvi,
ouvi porque não me disseste...
Então chorei as lágrimas que não tinhas,
o cansaço teu companheiro,
e virei as costas,
por chorar o que não tinha direito.
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