Voa, voa!
Mas não voou...
O vento embalando
auspícios de uma primavera tardia
e não se largava,
como outrora.
As asas já não eram suas,
emprestou-as ao acaso,
esse acaso que dá forma.
Abandonando-se,
num derradeiro momento de vontade,
ficou ali,
animada por outra energia que não a sua,
imóvel,
como tudo o que viveu.
Ali estava,
ou esteve,
num rápido piscar de olhos.
sábado, 27 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
E...
agora,
que cansados foram os dias,
nos braços de alguém repousas
e em gestos carinhosos te desvaneces.
Resta sofrer...
Resta-me doer
o peito,
a alma,
a razão que se ultrapassou em vestes de loucura,
em quedas de meia lua,
Pois estás,
Sei que estás,
Com essa amada tua.
que cansados foram os dias,
nos braços de alguém repousas
e em gestos carinhosos te desvaneces.
Resta sofrer...
Resta-me doer
o peito,
a alma,
a razão que se ultrapassou em vestes de loucura,
em quedas de meia lua,
Pois estás,
Sei que estás,
Com essa amada tua.
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