que eu morro...
Na cadência do tempo que nos marca
os dias sucedem-se,
ainda sem açucenas,
e sigo...
Sigo-te
e não vejo,
nem tão pouco a minha sombra
de mera coroa decepada.
Já faz frio
e eu sinto-me sem mim,
assim,
sem pétalas levadas ao vento.
Leva-me.
Não,
deixa-me!
Deixa que beije este solo
que ainda me quer.
